STJD vai julgar dirigente do Grêmio por declaração
O Grêmio se desdobra entre preocupações para a sequência da temporada, e para piorar, terá que acompanhar de perto uma situação envolvendo o vice-presidente de futebol do time, Antônio Brum. O dirigente foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), levando em consideração as reclamações feitas no primeiro jogo pelo Campeonato Brasileiro de 2024, contra o Vasco da Gama.
O vice-presidente foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A reclamação do profissional se desdobrou após a bola tocar no braço de Lucas Piton. O documento compartilhado na última quarta-feira (22) pelo STJD, determina que o dirigente passe por julgamento já na próxima sexta-feira (24), algo que será acompanhado pelo torcedor.
O artigo que aponta a situação envolvendo o dirigente do Grêmio, é o 258 do CBJD, que fala em “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código”. Naquela ocasião, o profissional realizou reclamações ao árbitro Flávio Rodrigues, pensando na não marcação do pênalti no toque de braço de Lucas Piton.
Dirigente do Grêmio é contido por policiais
É válido relatar que na súmula, o árbitro afirmou que foi parado por Brum no intervalo do confronto do Grêmio, já no túnel de acesso aos vestiários do estádio. Assim, ele acabou sendo contido por policiais. Ainda no documento, Flávio Rodrigues relatou que na volta do intervalo, o dirigente foi ao mesmo lugar e seguiu com as reclamações, no entanto, insistindo em um possível erro.
Após o duelo, o vice de futebol criticou a arbitragem e colocou o trabalho da arbitragem naquele momento como uma “vergonha”. “Isso é muito pênalti, o VAR te chamou, como não me marca uma cortada de vôlei dessas? Não adianta olhar com cara feia para mim que eu não tenho medo de você”, reclamou o dirigente, de acordo com o próprio documento da partida.